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    Histórias do Grupo de Leitura para Pais e Filhos

 

Desta vez temos música e poesia 

Deixamos aqui para download e audição uma música intitulada "Gente e Histórias", feita para o grupo de leitura e especialmente dedicada à Ana.

Gente e Histórias

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"Ler doce ler", "Amigos" e "A nossa história"

"Ler doce ler" é uma poesia de José Jorge Letria, declamada por Leonor Nobre para o Grupo de Leitura. "Amigos" é uma canção cantada pelo pequeno Gil Nobre. E "A nossa história" é contada pela Ana Coelho. Vale a pena ouvir...

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O grupo de leitura vai de férias e homenageou a Ana

 

Esta é a capa do livro que oferecemos à Ana...

 

 

feita a partir este desenho da Madalena...

 

mas aqui ficam mais alguns trabalhos que integram as suas páginas.

 

 

Mais uma história

Mais um contributo da mãe Ana Filipe. Boas leituras.

A Cenoura Tola

Era uma vez uma cenoura vaidosa, de seu nome Preciosa. Por ser tão viçosa a cenoura punha-se sempre em destaque no canteiro da horta em que crescia. A tolice da cenoura era tanta que nada nem ninguém temia!

Certo dia, estava Preciosa a admirar as suas lindas cores, quando surge o velho burro, muito sabido, lá da quinta:

-Preciosa! Estás a sentir-te bem?
-Estou, porquê? – perguntou a cenoura tola sem nada perceber.
-Parece que ontem, quando por aqui passei, estavas mais laranjinha!
Apanhaste muito sol?
-Não, não apanhei! Mas que preocupação, será que estou a perder a cor?
-Não tenho a certeza ... Podias deixar-me dar-te uma dentada! Pode ser que seja só por fora e que por dentro ainda estejas bem corada!
-O que ganho eu com isso?
-Verificas se por dentro ainda tens viço!
-Uma dentada? E isso não vai doer?
-Quase nada, quase nada!
-Então está bem ... mas só ser for pequenina!
O burro aproveitou o consentimento da Preciosa e antes que ela se arrependesse deu-lhe uma valente dentada.
-Hummmm, Humm, sim senhora! És muito saborosa!
Assim que o burro acabou de falar apareceu um coelho a saltitar, que tinha assistido à cena anterior:
-Eu também te quero provar!
-Tu também?, disse a Preciosa ainda a recompor-se da dentada do burro.
O que ganho eu com isso?
-Não se está mesmo a ver? Eu sou coelho e se há alguém que sabe a que sabe uma boa cenoura são os coelhos. Não queres ter a certeza que o burro não mentiu? Como podes saber se não foste enganada pelo burro quando te achou amarelada?
-Ó sim, parece-me que tens razão... então está bem. Podes dar-me uma dentada, mas só ser for pequenina...
O coelho nem pensou duas vezes, apontou a dentuça à parte mais carnuda da Preciosa e zás, deu-lhe uma dentada voráz!
-Ai, ai, assim não! Coelho maluco quase me comeste pela metade!
Ainda não tinha a precisosa acabado de falar apareceu um pardal a esvoçar.
-Olá Preciosa! Ena ... és mesmo tu? Quase não te reconhecia!
-Ai, ai lindo pardal ... nem sabes o que me aconteceu ... Começo a pensar que fui enganada ..
-Enganada? Conta-me tudo se faz favor!
-Primeiro foi o burro que me achou pálida. Então para se certificar que eu continuava linda, pelo menos por dentro, deu-me uma dentada!
-Estou a ver ...
-Ao dar-me uma dentada ele achou-me saborosa e é claro que sou! Mas então apareceu o coelho, com uma história estranha. O melhor era ele também dar-me uma dentada para se certificar de que eu sou relamente saborosa ...
-Pois claro!
-Então também ele me deu uma dentada. E é por isso que estou um pouco desconcertada!
-Desconcertada? Tu estás é desfigurada!
-Ai credo, desfigurada? Não estarei só despenteada? Mas que hei-de agora fazer?
-Não sei ... pelo menos uma lição podes aprender!
-Lição, qual lição?
-Pensa bem no que te aconteceu e o que com isso podes aprender!
Depois destas sábias palavras o passarinho voou para os afazeres da sua vida.

A Preciosa pôs-se a pensar em tudo o que lhe tinha acontecido, tal como o pardal sugeria. E chegou à seguinte conclusão:

-Ouvi palavras matreiras de quem eu sabia que gostava de me comer! A vaidade toldou-me o juízo e agora pago por isso! Nunca mais me enganam com falinhas mansas! Quando algum bicho que gosta de cenouras quiser falar comigo vou fugir o mais rápido que consigo!

 

 

Clube de leitura!

Clube de leitura!
Prazer
Aprender
Alegria
Magia
Amizade
Espontaneidade
Sem dúvida uma grande ideia
Para aprendermos o que é gostar de ler!
É descobrir outros mundos
É descobrir outras partes de nós
É descobrir outras pontes com os outros!
Obrigado

Isabel Fernandes
 

Livros; ler; prazer; alegria; grupo; ludoteca e amigos

Quando me falam em grupo de leitura as palavras que me vêm à cabeça são:
Livros; ler; prazer; alegria; grupo; ludoteca e amigos.

Eu penso que o grupo de leitura é importante para todos nós, porque neste grupo já se criaram laços. Aos sábados, de 15 em 15 dias é que nós nos encontramos na ludoteca e convivemos uns com os outros, partilhamos histórias, risos e emoções…

Este grupo dura há um ano, por isso de há um ano para cá que todos podemos assistir à evolução de algumas pessoas na maneira de contar histórias, eu mesmo evolui muito. Ao início gaguejava e não me sentia tão à vontade…

Este grupo é importante para todos aqueles que o frequentam, porque todos nós sabemos que nos dias em que há grupo de leitura podemos contar com alegria e boa disposição. Todos estamos contentes com a evolução do grupo.

O que gosto mais neste grupo é a amizade que se criou, as encantadoras histórias que oiço e também a partilha de algumas histórias por mim. O que menos gosto é quando a sessão acaba pois terei de esperar duas semanas para voltar, a contar, a ouvir e a partilhar.

Manel Junça


 

Contributo

Esta história chegou-nos da Ana Graça Filipe, mãe de dois filhos em idades pré-escolar e escolar e que tem acompanhado de perto todas as iniciativas da Câmara Municipal de Évora na promoção da leitura, muito em particular o projecto da Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas.

Apesar de não se tratar de uma história lida no Grupo de Leitura para pais e filhos julgámos interessante publicá-la aqui.

 

A Zaragata na Quinta da Pulga Culta

Era uma vez uma pulga culta. A pulga era tão sábia, tão sábia que todos os animais da quinta gostavam de conversar com ela. Qualquer pergunta que se lhe fizesse nunca a deixava surpreendia! Tal como a Pulga Culta dizia “Não é preciso muita coisa para se perceber o mundo, o fundamental é estar-se atento...”

Certo dia houve uma grande zaragata na quinta da Pulga Culta. O Boi embirrou que naquele dia havia de chover, mas o Galo, todo emproado, empoleirado no alto da sua capoeira dizia que nem naquele dia, nem nos próximos choveria. Até aqui tudo bem. Os animais já tinham aprendido através dos conselhos da Pulga Culta que era normal ter-se opiniões diferentes, mas naquela dia o problema foi outro. A zaragata da meteorologia começou quando a Dª Pata perguntou ao Galo se as suas previsões seriam de mais confiança do que as do Boi...

A zaragata já seria de esperar! Todas as histórias que envolvem donas Patas acabam sempre de modo muito estranho. Acho que foi por isso que inventaram a expressão “pôr a pata na poça”! Senão vejam bem, uma pata a tentar nadar numa poça, só pode ter como resultado uma pata enlameada ... tal e qual como aconteceu na história que vos estou a contar!

Como estava a dizer, a D. Pata perguntou ao Galo se choveria. É que ela precisava de comprar um chapéu novo. Se chovesse compraria um impermeável, caso contrário, compraria um lindo chapéu de palha, levezinho, mais apropriado para os dias de Verão. É claro que foi sem intenção, mas a Dª Pata só foi perguntar ao Galo porque não gostou da resposta do Boi . Ela já tinha visto os chapéus na loja e tinha ficado encantada com o de palha, mas mesmo assim, pensou que decidiria melhor se soubesse se choveria ou não! Já o Boi, estava tão certo acerca da sua previsão, que resolveu seguir a Dª Pata desde o seu estábulo até à capoeira, só para saber o que lhe diria o Galo. A D. Pata, ao contrário da Pulga Culta, era muito distraída e por isso não percebeu que o Boi estava junto a si quando perguntou ao Galo se choveria. É que quando colocou a sua pergunta ao Galo, não foi lá muito cortez no modo como se referiu à resposta que o Boi lhe tinha dado...

O Galo que apesar de não ser distraído, era muito vaidoso, aproveitou logo as palavras da D. Pata para exaltar as suas qualidades pessoais de excelente barómetro meteorológico e até teve a insensatez de afirmar que fazer este tipo de perguntas aos outros animais era perda de tempo, pois só ele tinha a capacidade de prever o tempo com exactidão. O Boi é que não gostou nada de toda a impávia do Galo! É que apesar de não ser distraído como a D. Pata e de não ser vaidoso como o Galo, o Boi tinha o pavio curto e por qualquer mordidela de mosca se irritava (isto é como quem diz que por qualquer coisa sem importância fazia logo uma grande tempestade!).

Tal como em todas as discussões, palavra puxa palavra, opinião contradiz opinião, e ao fim de alguns minutos, já ninguém se ouve ... não importa o que se diz, parece quem falar mais e mais alto será aquele a quem será atribuída a razão... Felizmente que nesta história a discussão não se resolveu assim .

Tal como já vos tinha dito, a zaragata aconteceu na quinta da Pulga Culta.

Com tanta algazarra que faziam o Boi, o Galo e a D. Pata, os outros animais resolveram que seria melhor pedir conselho à Pulga Culta, acerca de como acalmar toda aquela discussão meteorológica. Foi o cão Chanito, que gozava de muita estima por parte da Pulga Culta, que tomou a iniciativa de a procurar. Só depois de três ou quatro latidos é que o Chanito conseguiu encontrar a Pulga Culta. É que ela estava tão entretida a ler um livro de provérbios, nem percebeu que a estavam a chamar!

Não fiquem espantados acerca de uma pulga saber ler, pois como já tinha dito esta pulga era muito culta e isso inclui saber ler livros cheios de letras e palavras complicadas.

Quando o Chanito encontrou a Pulga Culta contou-lhe tudo o que sabia acerca da zaragata entre o Boi, o Galo e a D. Pata. A Pulga Culta reflectiu por uns minutos, ao fim dos quais pediu que lhe chamassem o grupo desavindo, pois tinha algo para lhes falar.
O Chanito, que já tinha as orelhas a doer de tantos mu-mu-mus, có-có-ró-cós e quá-quá-quás, apressou-se a interromper a calorosa discussão e contou aos seus companheiros que a Pulga Culta tinha uma solução para o problema que causava aquela discussão. Os três pararam de imediato e voltaram-se para a Pulga Culta. Queriam ouvir com atenção o que ela tinha para lhes dizer.

Com os ânimos mais sossegados a Pulga Culta lá lhes deu mais uma lição. Disse-lhes que com zaragatas e discussões não se conseguem arranjar soluções. Depois, não perdeu a oportunidade de dizer à D. Pata que devia esforçar-se para ser menos distraída e já que pretendia comprar o chapéu de palha, mais valia fazê-lo de uma vez por todas, sem envolver ninguém nas suas decisões.

Ao Boi disse-lhe que ser tão irritadiço era algo muito preocupante. Se não mudasse o seu comportamento rapidamente ficaria sem amigos! Para o ajudar com os problemas de temperamento, emprestou-lhe uma bola anti-stress como começo de terapia.
Ao Galo disse-lhe que lamentava muito, pois por muito bom que se seja, devem ser os outros a reconhecer as nossas qualidades... Ser-se Galo e vaidoso era meio caminho andado para ir parar à panela de pressão !

Ao ouvir as palavras da Pulga Culta os três animais perceberam como estavam errados. Pediram desculpa, primeiro uns aos outros e depois ao resto dos animais da quinta. Á Pulga Culta muito agradeceram por tão sábios conselhos e cada qual seguiu com as suas vidas.

O Boi resolveu dar passeios pelos pastos para lhe passar a irritação. É claro que levaria sempre a bola anti-stress da Pulga Culta. O Galo não teve grande solução. A sua vaidade era tanta, que nem com conselhos teve um final feliz... Foram grandes os elogios que recebeu quando foi servido num almoço, em forma de empadão! Já a D. Pata teve o fim esperado... Depois da discussão comprou mesmo o chapéu de palha. Chover, não choveu, por isso o agricultor teve de regar a quinta. Ao fazê-lo, o caminho que levava à casa da D. Pata, encheu-se de poças de água. Quando a D. Pata regressava ao seu ninho, tentou desviar-se da primeira poça e foi assim que o seu chapéu caiu ao chão. Entretanto para o apanhar teve de se baixar e acabou mesmo por se desequilibrar... Tal como podem imaginar, ela caiu na maior poça que se acabara de formar e já que ali estava, resolveu pôr-se a nadar! Como já vos tinha dito, o resultado foi mesmo uma D. Pata toda enlameada ... nem o chapéu se pode aproveitar!

 

Primeira "poesia"


Depois da leitura de várias poesias (primeiro na Ludoteca, depois em casa) os rapazes não quiseram ir dormir sem antes fazerem a sua primeira "poesia", a qualidade é discutivel, mas teve o mérito de ser a primeira...
Paula Gil

Adoro fazer muitas coisas

Eu sou o José Paulo,
Adoro jogar futebol,
Mas também jogo andebol,
Quando vou ao parque infantil,
Jogo basquetebol.
Mas também vou à ludoteca,
Onde toda a toda a gente,
Lê livros para as crianças.
Depois vou para casa,
Mas vou de carro.
Porque a casa é longe.
E quando chego a casa,
A minha mãe estaciona
O carro na garagem.

José Paulo
5 anos
22/3/2009
 

 

Azul

O azul
É a cor preferida
De muita gente.
E se as pessoas dizem,
É porque ninguém mente.
Gosto muito de azul,
Azul é a cor do mar,
Onde a água se vai guardar.
Azul é a cor do Magalhães,
Onde fazemos trabalhos,
com as nossas mães.

Alexandre
7 anos
22/3/2009
 

 

Os Poemas do André

Aqui ficam os poemas do André no espaço do Grupo de Leitura para pais e filhos. Estes poemas, pois claro, são da autoria do André e foram apresentados pela sua mãe na sessão de dia 21 de Março, dedicada ao dia mundial da poesia.

Branco
 
Branco é a cor da fantasia e da magia
Magia é uma alegria
Algria que cresce
Cresce e constroi uma porta
Porta para a imaginação
Imaginação dos sonhos
Sonhos que eu já sonhei
Sonhei e gostei
Gostei do sonho da amizade e da felicidade
Felicidade é também uma porta
Porta onde quem entra tem igualdade
Igualdade para a minha amizade
Amizade tem uma nuvem verde
Verde como a esperança
Esperança que eu tenho para a iluminação da minha criação
Criação tem um botão
Botão para não ir à solidão
 
                                        André Matias, 2008

 
Poema sentido
Orgulhoso de o ser
Extraordinário e brilhante
Sai da lua
Inspira-se no sol
Agora é só ler!
 
                                         André Matias, 2008
 

 

Grupo de leitura….

Já são algumas as lembranças que guardo deste grupo…
As primeiras sessões foram dinamizadas por Cristina Taquelim e nessa altura ainda não éramos um grupo, éramos apenas um número de pessoas que se gostava de reunir em torno dos livros, das histórias e da leitura. A Cristina lançou-nos a semente com toda aquela sabedoria que lhe é característica mas só com o passar do tempo, a pouco e pouco, quase sem darmos por isso, é que nos constituímos enquanto grupo. Criaram-se laços, empatias, interesses comuns, afinidades e afectos. Tudo isto nasceu da partilha de pequenos momentos nos sábados à tarde, onde nos reunimos apenas para contar histórias uns aos outros. São pequenos momentos que nos aquecem a alma depois de uma semana de trabalho.
O grupo de leitura não é uma obrigação mas uma prioridade para aqueles que o frequentam. Quinzenalmente nasce um novo desafio, encontrar a história certa, procurar a lengalenga adequada, seleccionar a poesia apropriada ou simplesmente escolher uma história entre tantas que gostamos. Depois… depois é só partilhar, deixarmo-nos levar e envolver pelo mundo da fantasia.
Neste grupo todos somos peças fundamentais, cada um com as suas preferências, cada um com a sua idade, cada um com o seu género literário, uns mais extrovertidos, outros menos, uns mais oradores, outros mais ouvintes, uns mais escritores, outros mais leitores… mas cada um, ao seu jeito, já tem o seu espaço no nosso grupo. E ao falar deste grupo não poderia deixar de falar da pessoa que fez com que ele vingasse, a pessoa que teve a paciência e a persistência de acreditar e de nos fazer acreditar que era possível, a pessoa que nos uniu enquanto grupo, entrelaçando todos os elementos através da leitura, a pessoa que nos envia os mail´s a relembrar a data e a hora, a pessoa que tem sempre uma palavra de atenção e respeito, essa pessoa é Ana, a personificação que encontro mais perfeita da “nossa” Fada Palavrinha.
E este ano contamos também com a preciosa ajuda e empenho da Isa que veio animar os nossos momentos literários.

Obrigada e que estes laços literários continuem unidos…
Margarida Junça
 

 

O Clube de Leitura...  Ou uma proposta fantástica

 

 

As tardes de sábado são momentos privilegiados no ritmo da semana. São momentos de partilha. Longe do trabalho. Perto dos filhos. Esse tempo é um tempo muito especial. Qualificado como se diz agora. Tem de saber a prazer.

Dou a escolher ao Duarte o que fazer... Se há Clube de Leitura ele diz que quer ir.
E que levaremos? Uma história nossa...um livro escolhido ao longo da semana...um improviso... Afinal o que queremos é ir lá!

O Jardim Público, o Parque infantil são um bom destino para uma tarde de sábado. Entramos na Ludoteca. É um lugar quase mágico. Tem História. Brinquedos. Afectos. (Lembro-me quase sempre de Josete Cardoso, a senhora que achou importante que Évora tivesse uma ludoteca. Porque brincar é fundamental para a vida).

E agora é mesmo ali, naquele espaço pequeno mas acolhedor que a Ana Abrantes marcou encontro para a partilha de livros, palavras, emoções. Chegam pequenos, muito pequenos, grandinhos, mães, pais e avós. Dispõem-se a ouvir! A escutar os outros. Acham isso importante!

Depois, um por um, também se mostram ao outro.
O Manel lê bem. A sua mãe gosta de livros, bem se vê.
A outra menina ao lado traz o encanto de um planeta com nome de fruto.
Depois chega uma lenga-lenga.
A Ângela diz que o seu livro não é tão fantástico como os que acabou de ver, mas afinal a história que contou tem a magia das histórias tradicionais, que é como quem diz das histórias de sempre.
O avô do Gil gosta de ficar um pouco mais atrás... com aquele sorriso doce e ternura que só os avôs sabem de onde lhes vem.

Quando termina o encontro, levamo-lo para casa. Contamos à mesa do jantar como foi. Contagiamos o resto da família. Pensamos no próximo.

É que Évora é uma Cidade Educadora, sabiam?

Maria Inácia
Évora 11 de Fevereiro 2009

 

Amor sem palavras

Texto do Duarte, de 5 anos, contado no Grupo de Leitura para Pais e Filhos, numa sessão que decorreu no passado dia 24 de Janeiro e que relata a sua primeira história de amor, acontecida quando ele tinha 18 meses. Vale a pena conhecer.



 

 

 

 

Última actualização: 07-07-2010

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